A noite possui mil olhos,
E o dia, apenas um;
Mas a luz do mundo inteiro perece
Quando o sol desaparece.
A mente possui mil olhos,
E o coração, apenas um;
Mas a luz de uma vida inteira se apaga
Quando o amor acaba.
F.W. Bourdillon, Luz
Espanha, 1491
Ecos do Passado...
Alicia vivia entre os ciganos desde que se entendia por gente. Ela e Rafael de Villasandro nunca haviam se encontrado, mas o destino o levou ao acampamento cigano, e antes de o dia terminar, Alicia salvara a vida dele, e ele conquistara o seu coração...
Divididos entre o amor um pelo outro e a lealdade às suas origens, Alicia e Rafael foram brutalmente separados. Julgando-se abandonada, e sentindo-se ameaçada pelo filho mau-caráter da conselheira do grupo, Alicia decidiu fugir, deixando para trás o seu povo e trocando uma vida de tradições pelas ruas da cidade grande.
E quando Rafael se viu profundamente envolvido nas armadilhas da Inquisição, só restou a ele um último fio de esperança de, na corte da rainha Isabel, encontrar a justiça e cumprir uma promessa de paixão feita a Alicia tanto tempo atrás...
Acho que vou desistir dessa autora. Não consigo compreender como uma escritora consegue publicar um livrinho tão maçante.
Alica é uma idiota e Rafael um típico imbecil que se considera um cavaleiro valente. A estória é muito bem escrita, mas os pontos positivos acabam por aí. Novamente Kathryn Kramer me deixou com uma grande espectativa pelo romance com o prólogo misterioso e envolvente... Onde no final, se mostrou uma circulo tedioso e ridículo.
Alicia tem um imenso orgulho por ser cigana. Considerando viver em caravanas e dançar todas as noites envolta de uma fogueira o melhor estilo de vida do mundo. Ela acredita em seu povo e no sangue egípcio que corre por seu corpo... Para depois descobrir que seu pai Rudolpho, não é seu pai biológico, sua mãe é um ser desconhecido e ela, na realidade, é uma giorgio - não cigana -.
Rafael é um nobre capturado por dois ladrões que tentam roubá-lo, e para sumir com o corpo, jogam-no no rio. Por sorte, Alicia estava rondando por ali e consegue salvá-lo de se afogar.
Ao levá-lo para o acampamento, ela já está loucamente apaixonada por ele. Eles se beijam quando Rafael recupera os sentidos, e então Alicia passa a ter certeza de seus sentimentos e tenta conter as lágrimas quando, milagrosamente após um golpe na cabeça, Rafael tem a intenção de partir imediatamente. Mas os outros ciganos o impedem, dizendo que ele precisava ficar com eles como prisioneiro por três dias, já que eles logo levantariam acampamento e seguiriam viagem.
Rafael fica revoltado, mas é submetido ao encarceramento e amarrado.
Agora, querida leitora, diga-me uma coisa... Ficar três dias presos é pedir muito? O povo estava preocupado com sua segurança, é mais do que óbvio que eles precisavam tomar um alto cuidado para não atrair atenção ou serem descobertos por giorgios que desejam matá-los. Mas, Rudolpho, que também é o líder do bando, garante a Rafael sua segurança, então... Qual é o problema de ficar três dias presos? Nenhum. Mas nosso herói captura a nossa moçinha, a joga nas costas de um cavalo e os dois mergulham na floresta.
Alicia fica furiosa e xinga o cavaleiro de tudo que vocês podem imaginar, mas ela não deixa de pensar o quanto ser raptada pelo amor de sua vida é uma atitude excitante e romântica! Quando Rafael sente-se seguro para parar o trote, eles acampam, então o clima acontece, ele tira a virgindade da cigana - que não é cigana - e quando Alicia acorda, Rafael já tinha partido.
E o livrinho fica nessa volta com explosões emocionais da mocinha e o fogo de seus hormônios incontidos.
Péssimo!
Nota:
Hot:
1 comentários:
To lendo essa porqueira, e até agora não consegui entender como que a autora conseguiu estragar tanto essa história. Que mão podre que tem essa mulher! Credo!
Postar um comentário