Curso gratuito na Associação Escola Aprendiz

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A Associação Escola Aprendiz abre inscrições, a partir de 21 de fevereiro de 2011, para o curso Trilhas Urbanas. Destinado aos jovens com idade entre 14 e 18 anos, o projeto permite que os adolescentes participem de oficinas como pintura, desenho, escultura e escrita. O curso é gratuito.

As oficinas estarão aliadas ao estudo e mapeamento de territórios da cidade. Produções e pesquisas servirão de subsídio para as intervenções culturais a serem elaboradas e executadas pelos próprios jovens.

O objetivo do projeto é estimular que os adolescentes sejam facilitadores de um processo de desenvolvimento local, atuando como agentes comunitários de cultura. As atividades iniciam em 15 de março. Serão oferecidos certificado, material, transporte e lanche.

O Projeto Trilhas Urbanas 2011 terá duração de um semestre e ocorrerá as terças e quintas, das 14h às 17h, na Rua Padre João Gonçalves, nº 100, Vila Madalena, São Paulo (SP).

As inscrições deverão ser feitas por telefone: (11) 3813-8670/7842. Para dúvidas, também entre em contato. Falar com Edgar.

Fonte: Onda Jovem

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A Associação Cidade Escola Aprendiz nasceu em 1997, na cidade de São Paulo (SP), com a criação de um website (www.aprendiz.org.br) que tinha como objetivo tratar de temas relacionados a educação, direitos humanos e trabalho. O conteúdo era produzido por jovens de escolas públicas e particulares, sob a orientação de jornalistas e comunicadores profissionais.

A ação foi uma das primeiras experiências em educomunicação do país e partiu do pressuposto de que a comunicação é essencial para possibilitar que os cidadãos, em especial os jovens, reflitam a respeito de sua realidade e produzam seus conteúdos e intervenções.

Em 1998, com a intenção já delineada de dialogar de forma mais contundente com a comunidade e ampliar suas atividades, o Projeto Aprendiz, como era chamado na época, deu origem à Associação Cidade Escola Aprendiz, que se instalou no bairro da Vila Madalena, zona oeste da capital paulista.

Mantendo sua essência, a instituição continuou desenvolvendo projetos de educomunicação. O projeto Oficina de Sites, por exemplo, reuniu jovens que produziam páginas eletrônicas para outras organizações não-governamentais, ampliando, nesse processo, seu repertório e desenvolvendo novas competências por meio da pesquisa e da elaboração de conteúdos. Já no projeto Redação Escola, jovens aprendiam técnicas de comunicação de forma a desenvolverem sua proficiência na língua portuguesa.

Paralelamente a essas experiências, um grupo de artistas, jornalistas, educadores e moradores do bairro da Vila Madalena começou a realizar intervenções artísticas que mobilizavam e promoviam impactos positivos no bairro, tanto do ponto de vista estético quanto social.

Essas intervenções aconteciam em usinas comunitárias de arte, nas quais jovens de escolas públicas e particulares e de organizações não-governamentais, assim como pais e moradores, eram convidados a participar coletivamente não apenas da produção como também da concepção e desenvolvimento de grandes painéis que foram dispostos nos muros de todo o bairro.

O projeto recebeu o nome de CEM Muros. Este nome trazia consigo um trocadilho especial: os 100 muros produzidos coletivamente representavam para o grupo a queda dos muros (SEM Muros) que, devido ao agravamento da violência na cidade, vinham se impondo, escondendo atrás de si as pessoas e suas vidas, desejos, sonhos e a possibilidade de construção de uma comunidade que pudesse enfrentar coletivamente seus desafios.

A grande movimentação em torno dos muros fez com que crianças e jovens da comunidade procurassem a sede da instituição com frequência. Na relação de confiança que foi se estabelecendo entre todos, revelaram-se as histórias de vida, os desafios e desejos das crianças e jovens, elementos que se tornaram pouco a pouco objeto de interesse dos educadores.

Diante dessa nova demanda, a Cidade Escola Aprendiz estruturou o espaço e passou a organizar atividades regulares para as crianças e a perceber que o desafio de garantir uma educação de qualidade dependia da articulação do seu esforço com outros agentes da comunidade, como as famílias, o posto de saúde, o conselho tutelar, as ONGs, os centros culturais, os centros esportivos, associações de moradores, entre outros. É desse processo que nasce fundamentalmente o conceito de Bairro-Escola, no qual se cria um amplo espaço educativo, estruturado por uma rede que une a comunidade, amplia as possibilidades de aprendizagem e melhora a qualidade de vida urbana.

Tendo como base a prática do Bairro-Escola, nasceu a Escola na Praça, um programa especialmente criado para crianças, cujo objetivo principal é garantir o desenvolvimento integral dos meninos e meninas a partir do envolvimento dos pais e comunidade no seu percurso formativo.

Com a intenção de unificar os projetos realizados para os jovens, foi criado o programa Trilhas Urbanas, espaço de referência e trabalho coletivo também pautado pelas áreas de comunicação e artes.

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