Febre de Paixão - Diana Palmer

[febre_de_paixao_d_palmer_frente.jpg]

Apesar de ter somente 24 anos, a vida de Rebecca estava longe de ser um conto de fadas. Mesmo trabalhando o dia inteiro, ela precisava criar dois irmãos mais novos, sustentar o avô aposentado e administrar a fazenda da família. E, para piorar a situação, Clay, seu irmão mais novo, havia sido preso sob a acusação de envolvimento com drogas.

Rourke Kilpatrick era bastante conhecido por sua luta implacável contra os traficantes. Nada o impedia de processá-los. Mas o irmão de Rebecca era inocente. E ela começava a derreter o coração desse promotor durão. Era cada vez mais inegável a intensidade da atração entre eles...

Embora se sentisse como uma verdadeira Cinderela quando estava perto de Rourke, Rebecca guardava uma imensa dúvida: a paixão de Rourke seria por ela... ou apenas pela lei?



http://i206.photobucket.com/albums/bb5/nanip-capas/f5071e59.gif?t=1290189895Rebecca faz o típico perfil de mocinha forte e ingênua tão comum nas personagens da Diana Palmer. Responsável por sua família, ela amadureceu muito cedo e soube o quanto a vida pode ser dura e cruel antes mesmo de completar vinte anos.

Trabalhadora, responsável e dedicada, toda sua juventude moveu-se a favor de seus irmãos e do avô, até o dia em que conhece Rourke.

O livro é uma graça e me comoveu do inicio ao final. Algumas partes me deixaram bastante revoltada - como o egoísmo da família de Rebecca que a condena por manter um romance com o poderoso promotor, e as vezes o modo que ela se mostra tão subjugada -.

Emoções saltam pelas páginas, alegria, tristeza, revolta e ódio. Uma leitura deliciosa e recomendada!

O rosto era todo impetuosidade, cheio de ângulos pronunciados. Tinha espessas sobrancelhas pretas e olhos fundos, estreitos e negros, peculiarmente penetrantes. O nariz era reto e elegante. Possuía o queixo fendido — não em demasia, mas notável. O rosto era um tanto comprido e magro, com os malares salientes. O bronzeado da pele não se devia ao sol, era natural. A boca era larga e bem feita, mas Becky jamais o vira sorrir. Ele estava na faixa dos trinta, possuía algumas rugas no rosto, mas tinha uma frieza de modos que a deixavam com calafrios. A melhor qualidade dele era a voz. Profunda, clara e muito sonora, ela se projetava facilmente — o tipo de voz que podia acariciar ou ferir, dependendo do humor.

Ele estava bem-vestido, num caríssimo terno risca-de-giz cinza, com camisa de algodão branco e gravata de seda por baixo. Tinha pensado tê-lo evitado, pelo menos uma vez. Talvez este fosse seu carma.



— Oh, é você de novo — ela disse com resignação. Fechou direito as tampas soltas dos copos de café. — Por acaso você é dono do elevador? Toda vez que eu entro, você está aqui, fazendo cara zangada e resmungando. Você nunca sorri?


— Quando eu encontrar algo que me faça sorrir, você será a primeira a saber — ele respondeu, inclinando a cabeça para acender um charuto. Ele tinha o cabelo mais espesso, escuro e liso que Becky já vira. Parecia ser italiano, exceto pelos malares salientes e pelo formato do rosto.


— Detesto fumaça de charuto — ela disse, para quebrar o silêncio.


— Então pare de respirar até a porta abrir — ele respondeu sem se incomodar.
— Você é o homem mais grosso que já conheci! — ela exclamou, virando-se furiosa para ver os andares aparecendo no painel do elevador.


— Você não me conhece — ele apontou.


— Que sorte a minha!


Becky ouviu um som abafado às costas.


— Você trabalha neste prédio?


— Não preciso trabalhar. — Ela olhou por cima do ombro com um sorriso malicioso. — Sou amante de um dos advogados da Malcolm, Randers, Tyler & Hague.


(...)


— Ele deve ter problemas de visão — comentou enfim.


Os olhos de Becky faiscaram enquanto ela segurava com pulso firme a caixa com os copos e controlava o próprio gênio. Seria uma alegria ensopá-lo com café quente, mesmo que ela tivesse provocado o comentário. Mas tal gesto só lhe traria consequências desagradáveis. Precisava do emprego, e ele talvez conhecesse seus patrões.


— Ele não é cego — ela replicou em tom altivo, virando-se um pouco na direção dele. — Compenso minha falta de atrativos com uma técnica de sedução fantástica.(...)
Nota: http://i206.photobucket.com/albums/bb5/nanip-capas/rating_on.gif?t=1288704440http://i206.photobucket.com/albums/bb5/nanip-capas/rating_on.gif?t=1288704440http://i206.photobucket.com/albums/bb5/nanip-capas/rating_on.gif?t=1288704440http://i206.photobucket.com/albums/bb5/nanip-capas/rating_on.gif?t=1288704440
Hot: http://i206.photobucket.com/albums/bb5/nanip-capas/5a4f822a.png?t=1288704219http://i206.photobucket.com/albums/bb5/nanip-capas/5a4f822a.png?t=1288704219http://i206.photobucket.com/albums/bb5/nanip-capas/5a4f822a.png?t=1288704219

0 comentários:

Postar um comentário

 
Design e codificação desenvolvidos por Layouts Keanuloka - Proibido copiar ou usar como base - Bellos Romances powered by Blogger