Noiva Trocada - Catherine Coulter

• Editora: Nova Cultural
• Páginas: 223
• Nota:
• Censura: Sensual
• Avaliação Skoob

Inglaterra, 1803

A irmã errada... ou a irmã certa?

Douglas Sherbrooke, o conde de Northcliffe, decidiu que chegou a hora de se casar e ter um herdeiro. E quem melhor do que a deslumbrante Melissa Chambers para ser sua esposa e mãe de seu filho? Entretanto, quando surge um imprevisto que o obriga a viajar, ele pede a seu primo, que o ajude a se casar com ela por meio de uma procuração... E qual não é sua surpresa, ao retornar, e encontrar à sua espera, em lugar de Melissa, a irmã dela, Alexandra!

Desde os quinze anos de idade, Alexandra é apaixonada pelo charmoso conde, e sem querer, de repente ela se vê casada com o objeto de seus mais românticos sonhos juvenis! Embora o casamento tenha sido um engano, uma vez que a intenção de Douglas era casar-se com sua irmã. Alexandra, porém, não perderá a oportunidade de conquistar o coração do teimoso Douglas, e provar ao marido que ele se casou com a irmã... certa!

— Toque me, Alexandra. Eu gostaria muito se fizesse isso.

— Onde?

— Onde você desejar.

Ela pressionou as duas palmas no peito largo e sentiu os pelos sedosos, a batida ritmada do coração. Devagar, começou a descer as mãos. Douglas respirou fundo. Seu membro ficou rijo e os punhos se fecharam ao longo do corpo, esforçou-se para permanecer impassível, deixando-a no controle. Quando as mãos estavam em seu abdômen, sentiu o sexo latejar e rezou para que ela não o tocasse ali.

Irmãos Sherbrooke

1.Noiva Trocada - Douglas.

2.A Noiva Endiabrada - Ryder.

3.A Herdeira - Singin.

Humm... Li tantas resenhas dizendo maravilhas sobre esse livro que fico até sem graça ao dizer que o detestei. Acho que a minha resenha seja uma das poucas – ou a única – a falar que nenhum personagem desse livro deva receber algum elogio.

A trama tinha tudo para ser maravilhosa. A própria sinopse do livro leva certa expectativa ao leitor. Mas logo nas primeiras páginas me decepcionei profundamente. Douglas é um mocinho chato, irritante, orgulhoso e grosseiro, enquanto Alexandra faz o papel de mocinha rebelde e destemida, mas que sempre retorna aos braços do marido mesmo após ter ouvido coisas terríveis do mesmo. A irmã de Alexandra é outra personagem extremamente sem graça e enfadonha, tive vontade de arrancar as páginas em que à autora simplesmente a citava. 

A estória deveria ser uma narrativa emocionante de uma moça corajosa lutando pelo amor de um homem endurecido pelas decepções da vida, mas... Minha nossa Senhora, só continuei com a leitura por motivos de honra, e ao delongo ia me enganando, dizendo que iria ter uma reviravolta e o livro ficaria tão bom quanto dizem.

Mas isso, infelizmente, não aconteceu...

— Se eu caísse numa valeta, isso resolveria o seu problema, não?

— De modo algum. Eu não receberia o dinheiro de seu pai de volta.

Alexandra se levantou e estendeu a mão.

— Dê-me a chave. Fui uma tola em permanecer tanto tempo aqui agüentando seus insultos e zombarias. Errei ao acreditar que me aceitaria, que me veria como uma boa esposa. Errei ao sentir... Não importa. Aprendi a desprezá-lo, assim como me despreza. Não vou ficar nem mais um minuto aqui. Dê-me a maldita chave!

Capa Americana