Alguém Para Amar - Judith McNaught

http://www.skoob.com.br/img/livros_new/1/1783/ALGUEM_PARA_AMAR_1231093788P.jpgUma bela condessa de dezessete anos só podia estar destinada a brilhar na requintada sociedade de Londres. Mas Elizabeth Cameron era muito diferente das jovens de sua época. Órfã, havia sido criada longe dos salões londrinos e não sabia que ligações afetivas e financeiras frequentemente se entrelaçavam, em sutis arranjos de interesses.

Não por acaso sua festa de debutante resultou num verdadeiro escândalo: era ingénua demais para suspeitar de intrigas, impulsiva e imatura em excesso para lidar com lan Thornton, um homem atraente, no entanto perigosamente hábil nos jogos sociais. Elizabeth apaixonou-se por ele à primeira vista e, da noite para o dia, viu todos os seus sonhos se desmancharem. A paixão que sentia foi transformada em pecado, seu amor tornado impossível.

Judith McNaught descreve com impressionante vigor e emoção o romance tumultuado de Elizabeth e lan, alternando sensualidade, ternura, aventura e humor. Do riso às lágrimas, impossível não compactuar com os personagens inesquecíveis de Alguém para amar, que é, sem dúvida, um irrecusável convite ao sonho.

— Tenho um pedido estranho a lhe fazer... um favor que quero lhe pedir — disse, devagar, rezando para que ele tivesse apreciado, tanto quanto ela, a breve e agradável conversa. Sorrindo para os olhos inescrutáveis, juntou: — Será que o senhor poderia... por motivos que não posso explicar... — calou-se, extremamente embaraçada.

— Qual é o favor?

Ela despejou tudo de um só fôlego:

— Será que poderia convidar-me para dançar, esta noite?

A expressão dele não se modificou; não mostrou-se chocado, nem lisonjeado com o pedido. Porém, dos lábios saiu a resposta firme:

— Não.

(...)

— Dance comigo, Elizabeth.

Assustada pela chegada silenciosa de lan, ela voltou-se e, deparando com ele, levou a mão automaticamente ao pescoço. Imaginara que ele houvesse se zangado com ela, na sala de jogos, mas a expressão de seu rosto era calma e terna. As notas ritmadas da valsa flutuavam em torno deles, e lan abriu os braços.

— Dance comigo — ele repetiu, no mesmo tom suave e quente. Como se estivesse num sonho, ela caminhou até seus braços e sentiu-o enlaçar-lhe a cintura, puxando-a contra a firmeza de seu corpo. A mão esquerda de lan fechou-se sobre seus dedos, engolfando-os, e logo sentiu-se girando, presa nos braços de um homem que dançava a valsa com a graça tranquila de quem fizera isso milhares de vezes.

http://i206.photobucket.com/albums/bb5/nanip-capas/f5071e59.gif?t=1290189895Em "Alguém para amar", Judith McNaught descreve com impressionante vigor e emoção o romance entre uma condessa, Elizabeth Cameron, e um homem de origem misteriosa, Ian Thorton.

Elizabeth foi criada longe dos salões londrinos e não sabia que ligações afetivas e financeiras freqüentemente se entrelaçam em sutis arranjos de interesses. Era ingênua demais para suspeitar do comportamento de Ian, um homem atraente e perigosamente hábil nos jogos sociais. Mas dessa união nasce um amor permeado de intrigas, escândalos e irrefreável sensualidade.

Se me perguntassem qual é o meu autor favorito, sem hesitar responderia “Judith McNaught”, e se em seguida me perguntassem a respeito do meu livro favorito, novamente eu diria, rapidamente, “Alguém para Amar”. E agora, lhes direi o porquê.

Os livros de Judith McNaught me fascinam completamente. Com um romance extremamente bem escrito e com descrições emocionais tão bem feitas e com tamanha intensidade, é impossível o leitor não se apaixonar pelos casais que essa autora cria com uma habilidade mágica.

Ian e Elizabeth construíram um amor puro e inocente logo no primeiro encontro. Encantados um com o outro, foram consumidos por fortes sensações apenas com um único olhar ou toque, mas as desavenças do destino – com auxilio da inveja alheia - fez com que esse sentimento nobre fosse envenenado pelo ódio e amargura.

Ian é um escocês rústico. Um homem determinado a conquistar fortuna. Dono de uma inteligência aguçada e instintos comerciais inegáveis, ele consegue tornar-se um dos homens mais importantes e ricos da Europa em poucos anos.

Elizabeth é uma condessa falida, onde a única salvação para quitar as dívidas é usar sua estonteante beleza para fisgar um lorde poderoso. Infelizmente, na época em que Ian e Elizabeth se conhecem, suas situações são tão complicadas e distintas que torna impossível a união do casal.

— Dê-me seu amor, Elizabeth — falou, então, com voz rouca. Ela estremeceu mas encarou-o sem piscar.

— Eu te amo, lan.

Anos mais tarde, eles se reencontrar por causa de uma carta enviada por engano. O reencontro é explosivo. E são nos poucos dias que o casal descobre que jamais foram capazes de se esquecerem e que o amor ainda estava ali. Fortemente presente em seus corações.
Essa cena do livro é uma das mais emocionantes e de longe, a mais bela declaração de amor que já tive o prazer de ler:

Girando o corpo, encaminhou-se para a escrivaninha, apoiando as mãos úmidas no tampo de madeira, esperando até que ele se viu forçado a encará-la. Parecendo um anjo corajoso e determinado, Elizabeth enfrentou seu adversário, com a voz trêmula de amor.

— Escute-me com atenção, meu querido, pois vou lhe dar um aviso bem claro de que não permitirei que faça isso conosco. Você me deu seu amor, e eu não vou deixar que o tome de volta. Por mais que você tente, mais força eu terei para lutar. Vou assombrar seus sonhos à noite, exatamente como você fez com os meus, em todas as noites em que ficamos separados. Vai permanecer longas horas acordado, desejando-me ao seu lado, e sabendo que eu também estarei ansiando por você. E quando não puder mais suportar... — prometeu, dolorosamente —, então voltará para mim, e eu estarei à sua espera. Vou chorar em seus braços e lhe dizer o quanto lamento todo o mal que lhe causei, e você me ajudará a encontrar uma maneira de perdoar a mim mesma...

Maldição! — ele gritou, o rosto pálido de fúria. — O que mais é preciso para fazê-la parar?

Ela encolheu-se sob o ódio na voz que amava tanto. E rezou para conseguir dizer tudo o que tinha a dizer sem começar a chorar.

— Eu o magoei demais, meu amor, e vou continuar a magoá-lo nos próximos cinquenta anos. E você também vai me ferir, lan, embora eu espere que nunca mais seja tanto quanto está me ferindo agora. Mas se é assim que tem de ser, vou suportar tudo pois minha única alternativa seria viver sem você, e isso é o mesmo que a morte. A diferença é que eu sei disso, e você... ainda não sabe.

Se você ainda não leu "Alguém Para Amar", corra! .

É um livro obrigatório para as verdadeiras romanticas de plantão.

Capa Americana
http://simania.co.il/bookimages/covers24/246592.jpg

2 comentários:

Gabriela Morgante disse...

Tem como não ficar doida pra ler esse livro depois de uma resenha dessas?!
Já estou me descabelando aqui! Amei a história, os trechos, a resenha ficou boa demais Nana!
Preciso sinceramente ler!

Pena que eu nunca encontro esses livros .-.


Já disse que preciso ler?! kkkkkkk

Beijos!

Gabi
Mundo Platônico

Anônimo disse...

É maravilhoso mesmo. Inicialmente eu não entendi por que ele disse "não" ao pedido dela para dançar, mas depois ele esclarece que foi para salvaguardar a reputação dela (porque ele era um pária). Ele sempre foi maravilhoso com ela. Amo ele. Um dos mocinhos mais inesquecíveis alguma vez criados.

Carla

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