O Preço da Imortalidade - Felipe Santos

Uma jornada na era medieval onde os vampiros não vivem só na imaginação...

Título Nacional: O Preço da Imortalidade

Ano de Lançamento: 2010

Número de Páginas: 544 páginas

Um jovem camponês de apenas dezesseis anos descobre que escapou da morte ao se transformar na temida criatura condenada a sugar eternamente o sangue dos homens. Seu lar não existe mais, toda a sua família foi morta por um vampiro e todos os acontecimentos do dia da revolta estão apagados da mente do jovem. Arrastado para um novo mundo onde os fracos sucumbem e a justiça não existe, William descobrirá que intrigas, inveja e orgulho ditam as leis dos imortais.

Prefácio

Estamos prestes a entrar em uma época sombria e igualmente rica na fantasia. Abandone a razão, pois ela foi completamente esquecida. Não confie nas leis, pois estas servem apenas aos nobres, apoiados pela toda poderosa Igreja Católica. Corrupção, ganância, traição, guerras, desconfiança, subversão, opressão e mentiras não são a exceção. Estamos em uma era muito distante da nossa moderna civilização, a então chamada Idade Média ou Idades das Trevas. Esqueça a ética e a justiça; elas simplesmente não existem. Deus era o centro do universo e todos a Ele deviam seguir cegamente se quisessem a salvação eterna.

Um mundo fragmentado. Restos do outrora poderoso Império Romano, desmembrado em vários reinos e, estes em feudos. Feudos, verdadeiras fortalezas isoladas, construídas para proteção contra os temidos povos bárbaros do começo da Idade Média. Cada um contava com seu próprio senhor, a quem seus vassalos deviam total obediência.

Um mundo pequeno e desconhecido, limitado pela opressora Europa, pelas selvagens terras africanas e pela misteriosa Ásia. Poucas pessoas podiam e queriam viajar, então ouvir valia muito mais do que ver. Histórias mirabolantes sobre seres fantásticos eram contadas por desbravadores corajosos e cavaleiros errantes. Medos e superstições enchiam as cabeças das pessoas comuns. As doenças, epidemias e catástrofes eram associadas ao diabo e aos pecados. Hoje são consideradas apenas lendas. Em nenhum momento em nossas mentes racionais paramos para pensar se elas foram verdadeiras... Pois foram.

Um mundo povoado por seres das trevas. Onde o demônio não tinha medo de se revelar. Algumas criaturas tão terríveis, que seus nomes, de tão temidos, foram esquecidos. Nomes cuja mera menção arrepiava o mais bravo dos cavalheiros. Bruxas, necromantes, fadas, demônios, magos, fantasmas, espíritos da floresta, lobisomens e vampiros. Sim, seres das trevas andavam livremente pelo mundo, levando terror aos povoados por onde passavam.

Estamos no fim do ano de 1213, início do século XIII. O comércio prosperava novamente depois de tantos séculos. Os viajantes podiam viajar com um pouco mais de segurança, embora as estradas poeirentas ainda abrigassem muitos ladrões. Cidades – ou burgos, como eram mais conhecidos – começavam a crescer e prosperar. É nesse ambiente que se passa a nossa história, dentro do condado Hereford, num burgo mediano chamado Amyville. Há pouco tempo emancipado pelo conde Henry de Bohun em troca de uma quantia grandiosa de dinheiro, o burgo estava em pleno crescimento. Cercado por todos os lados pela floresta de Haye, no reino da Inglaterra perto da divisa com o reino gaulês. O que poucos burgueses sabiam era que como tantas outras cidades do reino, Amyville era infestado por vampiros. O líder destas criaturas é um vampiro extremamente orgulho e sedento por poder. Ele fará de tudo para manter a ordem em seu domínio e coitado daquele que se intrometer.

Aí está mais um livro nacional que estou super curiosa para ler. :)